sábado, 31 de janeiro de 2009

Escaravelho Sagrado



"O escaravelho-sagrado (Scarabaeus sacer) é um besouro da subfamília dos escarabeíneos, proveniente da região do Mediterrâneo. Tais besouros depositam seus ovos em bolas de esterco. Na mitologia egípcia, o escaravelho sagrado estava relacionado com deus Khefri, responsável pelo movimento do sol, arrastando-o pelo horizonte; no crepúsculo, o sol (ou o deus Rá) morria, e ia para o outro mundo (representado pelo oeste); depois, o escaravelho renovava o sol no amanhecer. Khefri muitas vezes é representado como um escaravelho, ou como um homem com cabeça de escaravelho."

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escaravelho_sagrado

Essa iconografia aí em baixo é a interpretação da cultura egípcia observando o inseto e o movimento da natureza. Não são dois mundos, mas apenas um mesmo. Homem e natureza não se separam. Na cabeça do inseto, o sol; nas patas, a lua. Ciclicidade, pense sobre isso. "Eterno Retorno", como experiência psicológica estética da natureza, que idéia é essa?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Faces ismos [leia rápido e capture o sentido]


Um traço da infância do macaco nu - antropóide - em nossa espécie denominado homem em sua fase neotênica [neotenia é a permanência de caracteres e comportamentos infantis na vida adulta] é o ato de, na sua apresentação, quando lhe pedem para mostrar algo que o identifique como tal, exibir mãos e pés. É o que fazem crianças de tribos quando querem se pintar: representam as mãos e os pés. O homem urbano tende a representar apenas as faces. Que será isso? Imagino que o tribal veja nas mãos e pés o que torna-os semelhantes entre si e a natureza. Mas as faces...apenas a face, parece ter provocado nesse tipo de homem separatismos de todas as espécies inimagináveis. Está aí o registro de nossa neotenia. Viva a saúde! Claudete, Jean e Marcello. Anti faces...

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Trilha pintada


Gosto dessa imagem. Entendo por imagem instituição porque permeada por valores. Ao fundar uma imagem, você cria no mesmo instante um valor. E este pode ou não edificar a sua vida.

Esse céu com as folhagens, o chão de barro e as casinhas ao fundo... nossa, como eu consigo me ver trilhando por esse caminho. Vejo em mim um esboço sereno de uma paisagem facial sossegada.

Resolvi me dar de presente de aniversário - 20/01/1980, 18:55 PM - esse edifício cultural aí esculpido em tinta, a forma dada ao sentimento.

A artista autora da obra se chama Geralda Luz.

Eu sou Jean Carlos Luz, O Pintado.

Obrigado por sua visita.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Preciso Ser...


Eu quero saber o que é o amor. Você me ensina? Amar é... o ser se diz de muitas maneiras, não? Mas o ser é preciso?

Quer saber qual o estado do ser?

Das roupas sociais que visto, qual a que te chama mais a atenção para dizer que dela sou?

Seja claro na sua pergunta e te direi com precisão o que pareço ser. Mas preciso do ser preciso? Ele é preciso? Preciso ou não preciso do ser?

Por que insiste em perguntar ou em determinar o que eu sou?

Alguma dúvida restou?

Eu sou o sol e a noite de cada dia. O Grande Externo, o Desejo.

Sorriso filosófico.

Jean Carlos Luz

P.s.: fotografia de Jean Carlos Luz do pôr do sol na lagoinha de Itaipú para Camboinhas. A foto inspirou o ser do Jean.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Geralda Luz, minha mãe!

Minha mãe e sua obra de arte [ela pintou mesmo!].


Aéreo...longe...

Quando eu estiver com essa cara olhando para você e caso falar comigo e eu não te responder, não se aborreça. Estou longe e meditativo...pensando o futuro e tentando redefini-lo no presente, isto é, visar o presente contínuo na perspectiva do futuro. Fico absorto com o encantamento da Natureza...fico aéreo, longe. Pensamento hiperativo...Jean, distante sempre aqui...


Turma de amigos na trilha para a Pedra da Gávea no dia 11/01/2009.

Da esquerda para a direita: Marcello [camisa vermelha], Abrahão [logo acima de camisa branca], Tiago [primo do Abrahão e de camisa branca], Isabel [companheira de filosofia mais o Marcello também do ramo], Cleiton [sem camisa] e eu Jean Carlos Luz de camisa marron.


Farofa!

"Dessa vez eu vou discostas", assim se despedia Seu Boneco, personagem da Escolinha do Professor Raimundo. Incorporei Boneco e mandei brasa na foto "discostas"!


Missão impossível.

Preciso te contar isso! Lá no fundo Marcello [sunga amarela] disse assim prá mim: "você não vai conseguir tirar essa foto estando de costas. Quero ver enquadrar a placa e nós aqui no fundo". Então eu retruquei: "duvido de não, heim...". [gargalhadas] Está aí minhas travessuras de costas. Abraços para Bernardo meu amigo e sua noiva Barbara.

Estamos nesse cenário na travessia de Itaipú para Camboinhas. Tem uma lagoinha interessante separando as praias.

P.s.: dá para ver minha cara de deboche? Sou meio sonso...


Sempre Livre! [kkk]

Oh! Como me senti bem na Praia do Sossego!

Pena que a água não estava lá tão limpinha, temi imergir no mar por motivos óbvios. Mas a paisagem compensou. Muito grato amigo Marcello Anelhi pela explêndida fotografia!

Paraíso!

Peço desculpas por ter demorado tanto tempo para aprender a pilotar essa agenda eletrônica.

Mas, leitores imaginários habitantes de minhas quimeras, me digam uma coisa: essa imagem fotografada por mim na praia do Sossego em Niterói é ou não de tirar o fôlego? Vale até uma moldura!

Só fotografo o que corresponde à minha paisagem interna. Sejam bonitos comigo.