quinta-feira, 4 de junho de 2009

O Inconsciente Maquínico...


Somente linha de fuga. Sem palavras e pulsões em tudo, aqui-acolá... mistério da criação inconsciente.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Artes Marciais.


Jean Carlos, como começou a arte marcial?

Só consigo conceber sobre um único ângulo: a reflexão rigorosa sobre a legítima defesa, do ponto de vista ético-estético, quando se toma por objeto de reflexão a pulsão animal, em si tratando de reflexo, instinto e resistência física. A arte marcial é o Desejo de Natureza. Essa estética mantém viva a memória desse símio desconstruído que se entende como sem criador e pura pulsão polida. Um animal humano e livre porque autônomo. Fundador do seu habitat residencial [lar] e defensor de sua propriedade [si mesmo, corpo-e-alma]. Pulsivamente coletivo e polidamente social. Mediado por sua arte.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Meu amigo e minha amiga, pensei em vocês. Vocês de qualquer lugar do Planeta...


"Chamo de heróis somente aqueles que foram grandes pelo coração. Alarguemos essa palavra! 'O coração' não é apenas a região da sensibilidade; entendo por ele o vasto reino da vida interior. O herói que dispõe de coração e se apóia em suas forças elementares, está capacitado para enfrentar um mundo de inimigos.
(...) Beethoven é um dos artistas excepcionais, que associaram ao gênio do coração criador, dono de um imenso império interior, o gênio do coração fraternal voltado para todos os homens.
Mas não se apressem em ver em Jean-Christophe um retrato de Beethoven! Christophe não é Beethoven. É um Beethoven novo, um herói do tipo beethoviano, porém autônomo e lançado em um mundo diferente, no mundo que é o nosso.
(...)
'Mostrar sempre a Unidade humana, quaisquer que sejam as formas múltiplas sob que ela apareça. Deve este ser o primeiro objetivo da arte, assim como o da ciência. É esse o objetivo de Jean-Christophe.'" [Romain Rolland. Jean-Christophe. Vol. 1. Porto Alegre / Rio de Janeiro: Editora Globo, 1986. ]

Herói do tipo beethoviano, Jean-Christophe, Jean-Carlos? Sim, mas sem o sentimento oceânico da eternidade com acepção religiosa...

A ontologia do sentimento que vivo é laica - sem episteme cristã -, com aval espinosista na interpretação deleuziana. Imanentista, corpórea, pulsiva, múltipla e em aberto para o infinito...

Obrigado por sua visita fraternal.

Jean-Carlos Luz.




terça-feira, 14 de abril de 2009

Vinho


Depois de uma sopinha de ervilha que eu fiz aqui em casa, fomos para o meu quarto - Bernardo e Barbara - segundo o comando do vinho que havíamos bebido, nos fotografar para registrar o momento...

Nosso encontro datado em 14/04/2009.

Olha a nossa cara...rs.

Alegria faz bem, obrigado.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Infância


Recebi essa foto cuja lembrança, de veras, passara longe de minha memória. Mas a sensação foi agradável ao me deparar comigo mesmo dezenove anos depois...aí contava com dez aninhos de idade junto de meus coleguinhas de turma fazendo trabalho de biologia. Agora, no túnel do tempo, me olhando de lá dos dez anos para esse futuro de 29 anos o qual me encontro nesse momento, fico n'um jogo de percepção do antes e depois tentando imaginar para aonde irei daqui para diante...

Me lembro que nessa época eu odiava estudar, mas gostava de ler. Dá compreender o paradoxo? Não suportava a escola e as disciplinas, mas sempre que passava um andarilho daquele antigo "Círculo do Livro" eu dava um jeito de pedir para a minha mãe adquirir um exemplar para mim.

Teve um desses livros que muito me marcou cujo título não me recordo, mas que tratava da luta social dos profetas. Foi ali em um livro de literatura que eu fui alfabetizado no ambiente materno de minha casa. Quando fui para escola já sabia ler, mas a escola nunca pareceu saber aproveitar o meu potencial lúdico e minha hiperatividade [eu era muito bagunceiro porque a escola não atendia a minha demanda]. 

Quase vinte anos se passaram e agora já estou prestes a ingressar na cadeira de magistério em Filosofia pelo Governo do Estado do Rio. Sim, quiçá esse ano ainda tornar-me-ei professor. Me sinto meio estranho quando percebo que aquela criança hiperativa ainda sobrevive em mim e que por todas as faculdades que passou, em todas, e, inclusive Filosofia, deu trabalho para as administrações. Serei um exemplar professor em nível de rebeldia? Que é ser rebelde? Qual a necessidade desse tipo de pessoa? São eles - os rebeldes - aqueles que trazem a chama da transformação para uma sociedade? Sou eu um revolucionário? É esse o embate desse momento que travo comigo me vendo no tempo...lá e aqui ao mesmo tempo.

Poderá Jean Carlos Luz vir a ser o melhor educador de todos os tempo que essa pátria já possa ter concebido? Será ele o primeiro Filósofo desse país? 

Continuo, como antes, com minhas fantasias. Aquela criança se tornou um adulto mas se esqueceu de crescer...

sábado, 31 de janeiro de 2009

Escaravelho Sagrado



"O escaravelho-sagrado (Scarabaeus sacer) é um besouro da subfamília dos escarabeíneos, proveniente da região do Mediterrâneo. Tais besouros depositam seus ovos em bolas de esterco. Na mitologia egípcia, o escaravelho sagrado estava relacionado com deus Khefri, responsável pelo movimento do sol, arrastando-o pelo horizonte; no crepúsculo, o sol (ou o deus Rá) morria, e ia para o outro mundo (representado pelo oeste); depois, o escaravelho renovava o sol no amanhecer. Khefri muitas vezes é representado como um escaravelho, ou como um homem com cabeça de escaravelho."

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escaravelho_sagrado

Essa iconografia aí em baixo é a interpretação da cultura egípcia observando o inseto e o movimento da natureza. Não são dois mundos, mas apenas um mesmo. Homem e natureza não se separam. Na cabeça do inseto, o sol; nas patas, a lua. Ciclicidade, pense sobre isso. "Eterno Retorno", como experiência psicológica estética da natureza, que idéia é essa?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Faces ismos [leia rápido e capture o sentido]


Um traço da infância do macaco nu - antropóide - em nossa espécie denominado homem em sua fase neotênica [neotenia é a permanência de caracteres e comportamentos infantis na vida adulta] é o ato de, na sua apresentação, quando lhe pedem para mostrar algo que o identifique como tal, exibir mãos e pés. É o que fazem crianças de tribos quando querem se pintar: representam as mãos e os pés. O homem urbano tende a representar apenas as faces. Que será isso? Imagino que o tribal veja nas mãos e pés o que torna-os semelhantes entre si e a natureza. Mas as faces...apenas a face, parece ter provocado nesse tipo de homem separatismos de todas as espécies inimagináveis. Está aí o registro de nossa neotenia. Viva a saúde! Claudete, Jean e Marcello. Anti faces...